Raimundo Eufrásio Oliveira

Raimundo Eufrásio Oliveira nasceu no Sítio Carpina em Ubajara no ano de 1916, Raimundo Eufrásio é um dos 16 filhos do casal Joaquim Guilherme Eufrásio de Oliveira e Jovina Maria de Jesus Eufrásio, era seu irmão o primeiro sacerdote ordenado filho de Ubajara o também imortal nesta Academia: o Monsenhor Gonçalo Eufrásio.

Com o pseudônimo “RADÉSIO SERRANO” Raimundo Eufrásio viu em 1933 sua primeira colaboração ser publicada no Jornal “A ORDEM” de Sobral, quando contava seus 17 anos, colaborou ainda em “O JORNAL”, NO “CORREIO DA SEMANA”, em “O PATRONATO”, no jornal “O ELEFANTE”, em “O VAGALUME”, ambos sobralenses.

Raimundo Eufrásio via nos jornais um lugar privilegiado repleto de combatividade, que era a autêntica expressão democrática dos problemas das classes ao tempo que testemunhava uma expansão cultural.

Com o ingresso no serviço público Federal, prestou serviço no IBGE, lotado na cidade de Tianguá, fato este que o afastou dos grandes centros e o impossibilitou de colaborar com a imprensa na Capital, o que só era possível a partir do ano de 1960.

Foi aí que o “RADÉSIO SERRANO” passou a colaborar assiduamente nos “DIÁRIOS ASSOCIADOS” que integravam os dois melhores órgãos da imprensa – “O UNITÁRIO E O CORREIO DO CEARÁ”, bem como no jornal “GAZETA DE NOTÍCIAS”, no “O POVO”, entre outros, escreveu ainda artigos para a conceituada REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ.

Como fruto de suas diversas colaborações na imprensa em 1983, lhe foi concedida as honras de ser membro da Academia de Letras Municipais do Brasil, foi membro do Centro de Estudos Históricos e Antropológicos do Ceará, na condição de secretário; Sócio-correspondente da Academia Sobralense de Estudos e Letras; e ainda sócio efetivo da Associação Cearense de Imprensa.

Seu arquivo particular reúne cerca de quinhentos trabalhos produzidos para a imprensa, como: crônicas, reportagens, artigos, necrológios, notas sociais e discursos diversos. Todos os recortes de jornais atestam a sua luta através da imprensa, caracterizada pelo meu amor às causas legítimas e justas do povo, da família, das instituições nacionais, na defesa dos seus direitos universais e no estímulo às virtudes do homem e das nossas gerações.

Por um período de cerca de 25 anos, focalizou seus artigos e crônicas nas reivindicações e direitos da nossa querida cidade de Ubajara em três principais vertentes: o progresso, o bem estar, e a emancipação econômica.